LIXO EXTRAORDINÁRIO, Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley
Lixo e vida se transformam.
Melhor Documentário na International Documentary Association (IDA), em Los Angeles; Prêmio Especial do Júri, em Paulínia; Melhor Documentário Internacional eleito pelo público e indicado ao Prêmio do Júri no Festival de Sundance, nos Estados Unidos; e considerado o Melhor Filme da Mostra Panorama e vencedor do Prêmio Anistia Internacional no Festival de Berlim além da indicação ao Oscar de melhor documentário. Grande desempenho, não é? Agora se eu digo que é um filme rodado - em grande parte - na baixada fluminense e seus grandes astros são catadores de lixo. Difícil de acreditar, mas é verdade.
Lixo extraordinário é um falso documentário. Não falso no sentido literal, mas pelo fato de seu objetivo não ser apresentar o registro do trabalho de Vik Muniz. O longa vai além e tece uma diálogo a respeito de como podemos mudar nossas vidas. Vik, artista plástico brasileiro, é o vetor da mudança. Os catadores são os alvos. O trabalho artístico serve de analogia. A película também transcorre debates sobre cuidados com o meio ambiente e problemas sociais. Essa é a mensagem que a obra clama. Vik Muniz transforma lixo em arte. Os catadores inspirados, transformam suas vidas. Resta a nós transformarmos nosso mundo.
A trilha sonora, assinada pelo cantor Moby, é outro ponto forte. Ela respeita o momento. Compreende a necessidade e sabe a hora e como se expressar. Um trabalho magnífico.Por isso, é merecida a indicação ao Oscar. Fico, honestamente, na torcida para que leve a estatueta. Mesmo que não aconteça, o filme já cumpriu seu papel.
Lixo Extraordinário
Direção: Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley
Direção: Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley
Gênero: Documentário
Origem: Brasil e Reino Unido
Duração: 90 minutos
Tipo: Longa-metragem
Origem: Brasil e Reino Unido
Duração: 90 minutos
Tipo: Longa-metragem
Classificação do Crítica com Pipoca: